12 de set. de 2009

Ser feliz ou brincar de faz de conta?

Quase sem perceber fiquei afastada do Blog por longos dias. Alguns dirão que perdi o interesse, ou o foco. Outros que perdi o controle da minha agenda. Na verdade não perdi nada, apenas ganhei.

Ganhei maior discernimento quanto às mazelas que vivemos e mais, ganhei também a serenidade da escolha consciente.

No ímpeto da paixão pelo novo, deixei com que os acontecimentos me levassem, sendo controlada por outros fatos. Hoje sei que sou muito mais que isso. Posso e devo contribuir como ser humano. Sou uma profissional da saúde e dos recursos humanos. Pretendo levar e não ser levada. Decidi que escreveria no Blog quando tivesse mais do que indignação a expor.

São tantos os papeis sociais e tendo que alterná-los – mãe, dona de casa, executiva, amiga, namorada, etc. – somados ao tempo escasso, o corpo cansado e essa correria árdua do dia a dia, que tendemos a estagnação.

Mas li em algum lugar que a “felicidade é uma escolha - a moldura através da qual escolhemos enxergar a vida. Quanto maior a moldura, mais vívida a pintura. Quanto mais nos lembrarmos de que a vida é um presente - que tudo muda, e nós não estamos no controle - mais forte a nossa sensação de bem estar se torna. A felicidade pode resistir às adversidades da vida, só o que precisamos é de sabedoria”.

Pensei muito sobre este propósito - quero ser feliz - e o caminho da exposição em um Blog. Confessar a minha pretensão aqui é me expor de modo quase ingênuo. Mas, olha, tem sido um blog com função terapêutica.

E você que me lê, creio que o sentido do blog resida na utilidade de se enxergar um pouco nas minhas impressões. De ver expostas sensações e idéias, que você, como eu, como todo mundo, costuma guardar escondidos dentro de si.

Decidi então que ao invés de ficar reproduzindo um discurso de reclamação, devo efetivamente atravessar essa multidão de preconceitos, para ter o propósito de sentar-me à mesa como uma das dirigentes desse país, e oferecer uma contribuição efetiva, que pode levar as administrações a ficarem mais eficientes e principalmente éticas. Defendendo reformas estruturais e legais. Debatendo questões como, por exemplo, a reforma tributária.

Tenho paixão. Paixão tem que ter significado e isso pode levar a vencer as barreiras. Prefiro e gosto de acordar feliz e enfrentar os desafios, que fazem parte das conquistas diárias.

Percebi que tenho a saga do empreendedor, sou determinada e nada, nem ninguém, vai mudar os meus propósitos. O erro seria se eu me desviasse do foco, perdendo a qualidade de decisão.

Decidi ser FELIZ.

Quantas “personalidades” estão ou já estiveram contribuindo para a degradação da ética no Brasil?

Foi assim com o já falecido senador Antonio Carlos Magalhães, com o senador Renan Calheiros, com o senador Jader Barbalho e com o senador José Roberto Arruda. Todos foram obrigados a renunciar à presidência da casa.

Se listarmos essas “PERSONALIDADES” e exigirmos a exclusão de todos (inclusive do Sr Jose Sarney) da vida pública, com certeza iniciaremos um processo de moralização.

No entanto a voz do povo parece não ser ouvida através dos meios de comunicação. Temos então uma ferramenta poderosíssima, o nosso VOTO.

Com o objetivo de democratizar as informações para que os eleitores votem de maneira mais consciente, e ao mesmo tempo permita que candidatos como eu, estreante ou com menores recursos políticos ou econômicos possam ser conhecidos pelos eleitores, decidi contar, nos próximos posts um pouco da minha trajetória.

Procurarei a partir desses posts, que serão possivelmente, semanais, cobrir aspectos da minha vida. Histórico da minha atuação profissional, motivos da minha candidatura, objetivos como Deputada Federal, prioridades de minha plataforma política, visão do Estado, da minha cidade e comunidade, enfim o meu perfil como cidadã.

Até o próximo.

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