O que fazer diante da VIOLÊNCIA.
Quando sofremos uma violência nos sentimos desamparados, sem esperanças, impotentes. Ontem tive o meu veiculo furtado. Enquanto atendia uma paciente, levaram o meu carro, em menos de 1 minuto, da frente da clinica.
Muitas coisas doem, mas nada doe tanto quanto tirarem algo que é seu e que você lutou e trabalhou para conseguir. Você sente que tiraram a sua dignidade.
Vivemos numa época complexa e cheia de paradoxos, e em momentos como esses ficamos assim, como se estivessemos sob o domínio do vazio.
O Brasil é considerado um dos países mais violentos do mundo. O índice de assaltos, seqüestros, extermínios, violência doméstica e contra a mulher é muito alto e contribui para tal consideração. Suas causas são sempre as mesmas: miséria, pobreza, má distribuição de renda, desemprego e desejo de vingança.
A repressão usada pela polícia para combater a violência gera conflitos e insegurança na população que nutrida pela corrupção das autoridades não sabe em quem confiar e decide se defender a próprio punho, perdendo seu referencial de segurança e sua expectativa de vida.
O governo, por sua vez, concentra o poder nas mãos de poucos, deixando de lado as instituições que representam o povo. A estrutura governamental torna a violência necessária, em alguns aspectos, para a manutenção da desigualdade social. Não se sabe ao certo onde a violência se concentra.
Medidas realmente efetivas precisam ser tomadas para diminuir tais fatos.
Não é necessário um cenário de guerra com armas pesadas no centro das cidades, mas de pessoal capacitado para combater a violência e os seus causadores.
Um importante passo seria cortar a liberdade excessiva que hoje rege o país, aplicar punições mais severas aos que infringirem as regras.
"Você é a mudança que quer ver no mundo." Gandhi.
Se quisermos que algo mude, essa mudança deve começar por nós mesmos. O motor das transformações somos nós. Precisamos reagir e agir urgentemente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário