A única viagem que deveríamos fazer é para dentro de nossa consciência, todas as outras será mero passatempo.
Inicio a minha viagem e fico cada vez mais perplexa com o predomínio da idéia de "cada cabeça, uma sentença", que tanto inspira alguns seres humanos a abandonarem a ética em favor da pilantragem, mas que não é crime, segundo eles.
E as pessoas já não se horrorizam com isso porque tudo parece estar sendo implantado lentamente na cabeça de cada um, ou seja, é criada uma cultura de massa. Lembrei-me do filme – MATRIX.
Vivemos um tempo de comunicação quase instantânea, que nos permite saber, em tempo real, o que está acontecendo em qualquer lugar do nosso planeta.
Infelizmente, percebemos que as notícias que nos chegam a todo instante são muito mais sobre tragédias, do que aquelas que nos poderiam fazer felizes.
Não podemos deixar de lado a fragilidade do ser humano em diversos aspectos e da alienação no importante papel da educação informal.
Há aqueles que aprendem sobre a Lei de causa e efeito e acham que isto lhes basta. Acreditam que podem fazer qualquer coisa, desde que não sintam culpa.
O conflito moral não pode ser resolvido simplesmente com uma declaração de superioridade que toca as raias da desumanidade. Presenciamos, em nossos dias, os exemplos apavorantes do que seja a superioridade do super-homem em relação aos princípios morais.
Mas a culpa (ou não-culpa) não exime a pessoa da responsabilidade pelos seus atos. Não podemos esquecer isso. Sugiro investir realmente em coisas que possamos conferir, opinar, melhorar, e, quem sabe, participar ajudando de outras formas.
Boa semana a todos!
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