8 de jun. de 2009

PRINCÍPIO DE IGUALDADE.

Hoje resolvi falar sobre as cotas e o sistema "S".

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revelam que dos 22 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza, 70% são negros; entre os 53 milhões de pobres do país, 63% são negros.

A reserva de vagas para negros é contrária à democracia. O sistema de cotas é inconstitucional, porque fere o princípio fundamental de igualdade entre os cidadãos.

Ao adotar a medida, que não gera custos para os cofres públicos, o governo pode deixar para segundo plano o problema da educação. Além disso quando se toma um critério racial como base para a definição das cotas, fomenta-se o preconceito.

De acordo com os dados do IPEA, a política de cotas aplicada a carentes beneficiaria principalmente a população negra, e esses são os que não têm acesso ao ensino superior porque, na maioria dos casos, são pobres e passaram anos estudando em escolas públicas arruinadas.

Ao invés de cotas, o Estado deveria aumentar os investimentos no ensino público ou através das grandes somas já arrecadadas dos empresários, pelo sistema “S” - SENAC, SENAI, SESI e SESC – oferecer gratuitamente os cursos profissionalizantes e não cobrar também da população.O que é feito com esse montante arrecadado que não é investido na população?

Vamos pensar sobre essa possibilidade senhores dirigentes, e responder a população o por que é cobrado altos valores nos cursos oferecidos pelo sistema "S".

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