7 de jan. de 2010

15 dias depois...

Feliz 2010!...

Mas como ser feliz diante de tantas tragédias?

São Luiz de Paraitinga (SP) 3.184 pessoas desabrigadas, Angra dos Reis (RJ) 52 mortes, Queda de Ponte (RS) – 9 mortes e 2 desaparecidos, Alerta em Atibaia (SP) 99 municípios afetados (MG).

Segundo dados da Secretaria Nacional de Defesa Civil as chuvas afetaram 486 municípios em 6 estados e deixaram, no total, 16.041 desabrigados e 50.456 desalojados.

Muitos dirão que a natureza é mais forte que o homem. Como podemos conter as chuvas, ventos, tempestades, maremotos, tsunamis. Como nos prevenir ou nos proteger?

Essas tragédias poderiam ser evitadas.

Mas como? O povo precisa ser mais bem informado sobre os riscos e os nossos dirigentes devem fazer cumprir as leis que existem proibindo a construção e a ocupação irregular nas encostas.

Nosso povo precisa se mobilizar ainda mais demonstrando seu espírito de responsabilidade social e de solidariedade, especialmente em relação ao solo e à preservação ambiental.

Será que estamos entorpecidos. Não conseguimos mais reagir com a devida firmeza contra acontecimentos tão sérios. Sem contar os inúmeros escândalos na classe política, que o povo assiste passivamente.

Ano novo. Vida repaginada, reinventada.

E eu, apesar de tudo e de todos, início o ano de 2010, esperançosa em relação a um futuro mais justo, próspero e humanitário.

Vamos acordar. Vamos viver um Feliz 2010.

2 comentários:

  1. Ola'!

    Vejo comentários cheios da eterna boa intenção e dos objetivos nobres que sempre te norteiam. O problema não está nos dirigentes. Estes são como sempre foram e nada indica claramente que mudarão no futuro mantidas as condições atuais de cobrança e a mentalidade dos cobradores.

    Tenho um grande amigo que viaja pelo interior da Bahia visitando concessionarias de uma famosa marca de motocicletas. Ele conta que, em muitas cidades do interior baiano, as pessoas pensam que são funcionárias públicas porque “recebem dinheiro do governo”. É o tal bolsa família. Tu achas que gente que pensa assim vai ter ideia de cobrar algo dos dirigentes? Essas pessoas, muito provavelmente, sentem gratidão por dirigentes que lhes permitem viver num lugar miserável, sem opções de crescimento pessoal, sem ter que trabalhar e ainda ser funcionário público. Não é o máximo? Este governo não é especial?

    Estamos às portas de mais um carnaval. Aí o país parará de novo e todos os problemas estarão resolvidos(esquecidos, na verdade). Logo após virá a copa do mundo. E assim por diante.

    Então a velha fórmula inventado pelos romanos já antes de Cristo continua funcionando legal: Pão e circo.

    O que me parece ser a solução, minha dileta candidata, é investir na mudança desta mentalidade ridícula. Incutindo nas crianças desde a tenra idade a mentalidade de participar, cobrar e se engajar verdadeiramente nos objetivos da sociedade e na atitude de quem os conduz. Alias investimento em novos paradigmas para educação de nossas crianças resolveria muitos problemas deste país. Um dos mais graves: A lei do gerson.

    Tu, pelo que pregas em nossas conversas, és uma esperança de começar um sério esfôrço nestes sentido. Pelo menos para céticos em relação à política no Brasil, como eu.

    Um abraço

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  2. Escreva-nos sobre o tal decreto dos direitos humanos que os petelhos querem impingir em nos, doutora.

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