21 de mai. de 2009

A Banalização da Vida

Continuo com a mesma capacidade critica da minha juventude. Esta criticidade sempre me impulsionou a expor minhas idéias. Não aceito nada passivamente.

Mas é sempre muito difícil falar sobre o medo da morte, da violência, da falta de perspectiva e da dor de perder familiares e amigos.

Uma menina de oito anos foi baleada na cabeça durante um assalto a um condomínio na cidade de Rio Claro. Permanece internada em estado grave. Dois assaltantes, talvez um deles possa ser um menor.

Mulher tem infarto e morre um dia depois de presenciar o marido e o filho baleados em um assalto em Barueri (Grande São Paulo).

Condenada Suzane Von Richthofen a 38 anos de prisão em regime fechado por participar da morte dos pais. No entanto o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu à condenada o direito de uma nova contagem da pena, procedimento que pode levar Suzane a conseguir cumprir o restante da condenação em outro regime.

Algo precisa ser feito ou vamos continuar banalizando a vida humana?

Seremos objetos com a capacidade critica anulada?

Será que perdemos a capacidade de nos indignarmos?????

A banalização produz a anestesia para o mal e também para a corrupção que assola o nosso país.

Proponho um pouco de entusiasmo pelos valores que dão sentido a vida.


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