Segunda feira. Final do dia... Resolvi passar na casa de uma amiga. Falar de política, campanha, ações... Enfim, um papo gostoso, para descontração. Fiquei 40 minutos, afinal, a semana estava apenas começando.
Fomos caminhando, eu e uma das minhas amigas, em direção ao carro. Tudo o que eu queria era chegar em casa, e descansar para o dia seguinte, mas... Não parecia ser o meu carro. Sensação única. Unicamente ridícula.
Fiquei parada, tentando reconstituir os fatos, tentando aceitar o inaceitável.
Uma forte tontura me acometeu e cai. É uma sensação extremamente desagradável, afinal aquele bem era MEU e alguém simplesmente DESTRUIU na tentativa de levá-lo sem permissão ou aviso prévio.
Os amigos disseram: O bom é que nada aconteceu com você. Tinha seguro? Então tudo bem, tá tudo certo. Isso acontece todo dia.
O mal e velho conformismo brasileiro que eterniza situações constrangedoras como essas.
Mas aconteceu... Causou-me dano, invadiu a minha autonomia e a minha integridade psicológica.
Uma das causas do crescimento da violência urbana no Brasil é a aceitação social da ruptura constante das normas jurídicas e o desrespeito à noção de cidadania. A sociedade admite passivamente todo tipo de violência.
Causas???... Pobreza???
A pobreza não é causa da violência. Mas quando aliada à dificuldade dos governos em oferecer melhor distribuição dos serviços públicos, torna alguns bairros mais atraentes para a criminalidade e a ilegalidade.
Governantes não governam.
Polícia não policia.
Escola não ensina.
Leis não se aplicam...
Para um enfrentamento das causas, a participação de toda a sociedade cobrando soluções do Poder Público e se organizando em redes comunitárias de proteção e apoio, de desenvolvimento social e mesmo de questões de segurança pública é fundamental.
Grande parte das ações necessárias está na gestão urbana, que compete aos municípios. Como a segurança pública é tarefa dos Estados, é preciso haver integração entre políticas urbanas e políticas de segurança pública.
Na verdade as perdas materiais são substituídas, mas a sensação de invasão, fragilidade, abandono, essas ficam gravadas no fundo da alma.
Também confesso que fico triste com esse tipo de acontecimento.. ontem até narrei algo no meu Blog. Também sobre um roubo como meu vizinho por duas vezes consecutiva... Fiquei chocado claro! nós levou a por cerca elétrica, e de já sabemos que isso não é palha, estamos a deriva de qualquer forma. Também apóio e todo e quaisquer movimento a favor da segurança.
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