Páscoa, festa de renascimento, renovação.
Passei o feriado trabalhando, preparando aulas, fazendo o Imposto de Renda...
Mas nem por isso deixei de ver as manchetes... E mais uma vez, me indignei... Nem imagino se um dia isso vai ter fim... Quero crer que “Tempos de grandes sofrimentos trazem em si, potencialmente, tempos de grandes transformações...”.
- Governo detecta reincidência em escravidão (Pará)
- Mal de Chagas – 100 anos depois doença sobrevive em cidades como Lossance, onde Carlos Chagas fez a mais importante descoberta médica do Brasil.
- SP tem mais de 1.000 crianças sem vagas em escolas.
- Congresso pode criar mais 79 cargos eletivos.
- Governadores e Prefeitos ampliaram despesas nos últimos 2 anos a taxas superiores à da inflação.
- E ao término do domingo ainda vejo uma reportagem sobre doação de órgãos no Fantástico que me deixou muito triste e pensativa.
Uma jovem na fila de transplante, aguardando um doador, um pulmão, há 1 ano e 10 meses. Surge uma doadora em potencial, no entanto entra em hipotermia, impossibilitando a doação dos órgãos, após ser identificada a morte cerebral. Segundo a reportagem, ficou subentendido que os responsáveis em manter os padrões de temperatura para a doação estariam sobrecarregados com os atendimentos, deixando com isso de acompanhar adequadamente este possível doador.
Pensei primeiro na jovem que aguarda a doação há tanto tempo, depois nos hospitais que deveriam manter profissionais com conhecimentos específicos, para acompanhar os doadores em potencial e evitar esses acontecimentos. Fui mais adiante, pensei que deveria existir leis que obrigassem os hospitais a oferecerem este serviço.
Bem...A Santa Páscoa nos lembra o ressurgir de uma nova vida após a morte.
Iniciando uma nova semana...
Podemos iniciar uma nova semana permitindo ressurjir em cada um de nós a ética que deveria permear todas as nossas ações.
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