Temos ou não temos.

Estava lendo ontem o colunista Reinaldo Azevedo da Revista VEJA que escreveu sobre a Marquetagem oficial com a doença da ministra Dilma.

Ele diz que “Pensar os benefícios eleitorais de um câncer é posicionar-se no último degrau da cadeia moral”.

Segundo informações do colunista - Marco Aurélio Garcia disse, sem titubear, que acredita que o episódio lhe é favorável do ponto de vista eleitoral. Fernando Haddad, ministro da Educação, já afirmou a mesma coisa. O próprio Lula referiu-se à doença em palanque e conclamou o povo a rezar pela ministra, tentando fundir religião, misticismo e mistificação.

Diante disso tudo eu me pergunto: Existem degraus para a moralidade?

Podemos estar posicionados em um determinado “degrau” da moralidade e da ética? Primeiro degrau = moralidade pequena, segundo degrau = moralidade média, terceiro degrau = moralidade grande... Pouca muita ou intermediária... Ou ainda em uma escala numérica... Moral 2, moral 2,75, ética 3...

A imoralidade não deixa de ser tradução de falta de projetos, de desespero existencial ou de mediocridade dos sentidos dados à vida.

Ou se tem ou não se tem...